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Mostrando postagens de junho, 2007

Sonêto

Formosa, qual pincel em tela fina Debuxar jamais pôde ou nunca ousara: Formosa, qual jamais desabrochara Na primavera a rosa purpurina; Formosa, qual se a própria mão divina Lhe alinhara o contorno e a forma rara; Formosa qual jamais no céu brilhara Astro gentil, estrela peregrina; Formosa, qual se a natureza e a arte, Dando as mãos em seus dons e seus lavôres, Jamais soube imitar no todo ou em parte; Mulher celeste, oh! Anjo de primores! Quem pode ver-te sem querer amar-te? Quem pode amarte sem morrer de amores?! Antônio Peregrino Maciel Monteiro.

A Paixão

"Paixão é uma infinidade de ilusões que serve de analgésico para a alma. As paixões são como ventanias que enfurnam as velas dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveriam viagens nem aventuras nem novas descobertas." "Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis". Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, "quebrei a cara" muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só pra escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perd